Série Gypsy

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Gypsy é uma série produzida pela Netflix que estreou no EUA em Junho desse ano. A trama é estrelada pela atriz Naomi Watts, que interpreta a psicoterapeuta Jean Holloway, que começa a interferir na vida pessoal de seus pacientes, criando personalidades que se enquadrem a realidade de cada pessoa com quem se envolve.

“Nunca somos quem realmente dizemos ser. Provavelmente somos alguém totalmente  diferentes”.  (Jean Holloway)

 

Jean Tem quarenta e poucos anos,  bem casada com um sucedido advogado, Michael (Billy Crudup), tem uma filhinha de nove anos a Dolly (Maren Heary), mora numa casa linda, tem uma vida profissional estável, ou seja, aparentemente sua vida é perfeita. Só que algo está errado para ela.

Jean começa a questionar a vida que está levando, a rotina pesa em seus ombros e isso fica visível, ela não está feliz. 

Diante de uma crise existencial a psicoterapeuta começa a se interessar demasiado pela vida de seus clientes, em especial a do Sam (Karl Glusman), que vive um amor platônico por Sidney (Sophie Cookson),  sua ex namorada. As coisas começam a esquentar quando Jean conhece Sidney no café onde a moça trabalha e sente uma atração por ela. Ao descobrir que Sidney é a ex de Sam, ela passa a manipular o rapaz durante as sessões para que ele se afaste da moça e, ao mesmo tempo, colhe informações de Sam sobre a garçonete, informações picantes de como Sydney é no sexo, do que ela gosta na transa, detalhes íntimos sobre os dois.

Nesse ínterim, a vida de Jean, aparentemente perfeita, vai se mostrando bem deturpada. Ela começa a ser chamada na escola da filha porque o comportamento de Dolly é reprovado pelos outros pais. A menina de 9 anos gosta de vestir roupas de meninos, quer ser o Peter Pam na peça da escola, e seu maior sonho é que a mãe corte seu cabelo “Joãozinho”; Piora quando Dolly beija uma amiguinha e a menina grita: “Você é uma menina!!”  e ela responde: “Não, não sou menina. Sou menino!!”. Não se expõe o assunto de forma clara na trama mas, pra mim, ao assisti a série, passou a ideia que Dolly é transsexual.

A vida conjugal de Jean também não é perfeita, o casal têm mágoas do passado que, nas crises, vêm a tona, e Michael ainda tem que lidar com atraente estagiária que não mede esforços para seduzi-lo.

Michael e Jean são psicologicamente dependentes um do outro. Ambos têm noção da necessidade de reavaliar a relação mas não dão o primeiro passo.

assim, nessa vibe, Jean vai se envolvendo com seus clientes e criando para cada pessoa uma personalidade diferente. Mas uma se destaca, a Diana, Auter Ego que Jean cria para se relacionar com Sidney, e acaba fazendo o mesmo que Sam, tendo uma relação platônicas com a moça. Chega um momento que não conseguimos saber qual das duas personalidades é a verdadeira, Diana ou Jean.

A série não foi muito bem recebida pela crítica Norte Americana, pois acharam que a interpretação da Naomi Watts é similar a outras personagens vividas pela atriz. Já o público, como euzinha, recebemos muito bem a série e torcemos para que a Netflix dê continuidade a ela, apesar que o final da primeira temporada é bem amarrado, dando espaço para uma continuação, porém, se não tiver, o final foi perfeito.

Eu adorei e super indico!

 

1 comentário Adicione o seu

  1. Cecy disse:

    Oie Rê!
    Não conheço essa série, mas, se tem Naomi Watts é ótima! Adoro ela!
    Quando tiver um tempo, vou tratar de procurar.

    Beijoooo

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